Conviccões
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O lixo, que deriva da palavra latina lix e que designa cinzas, é descrito no Manual de Gerenciamento Integrado de São Paulo por Jardim e Wells como “[...] os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis, ou descartáveis” (1995). Quem construiu aquela estátua, obviamente não a considerava inútil ou descartável, o que descarta a hipótese de que ela seja necessariamente um lixo.
O que podemos fazer pra combater e prevenir essa sujeira física e moral?
Notas de Esclarecimento
¹ - Pico das Pedras é apenas um nome de batismo definido por alguns dos frequentadores do local que é de propriedade privada.
Referências bibliográficas
JARDIM, N. S.; WELLS, C. (Org.). Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento integrado. São Paulo: IPT: CEMPRE, 1995.
lixo, crenças e solidariedade ecológica na pacata e bizarra Fátima
Por mais
pacata, minúscula e caótica que a cidade de Fátima seja, existem inúmeras
qualidades nesse município que dificilmente podem ser observadas em outros
lugares de proporções maiores. O Pico das Pedras¹, lugar registrado nas fotos
desse post, é uma das maravilhas que merecem destaque em referência aos pontos
turísticos que agradam aos cidadãos e aos visitantes desse encantador espaço.
Como vocês
leitores podem imaginar, a beleza desse local tem atraído diversos casais,
crianças, idosos, religiosos, ateus, aventureiros e principalmente porcos. Isso
mesmo! Porcos! É assim que nos referimos tanto àqueles fofinhos bichos rosados
quanto às pessoas inconvenientes que sujam tudo por onde passam. Mas esses
animais, que nesse caso não são as criaturas fofinhas, transcendem o óbvio, e,
além de espalharem o lixo por todos os cantos do Pico, são também intolerantes
e desrespeitosos com as crenças alheias.
A imagem
acima representava uma escultura feita para realização de rituais da religião
africana do candomblé. Como vocês podem notar, ela foi totalmente denegrida por
alguns vândalos intolerantes que só contribuíram ainda mais com o aspecto
imundo que está impregnando o local.
Mas quem deixou a escultura no Pico, também não espalhou lixo
no lugar?
O lixo, que deriva da palavra latina lix e que designa cinzas, é descrito no Manual de Gerenciamento Integrado de São Paulo por Jardim e Wells como “[...] os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis, ou descartáveis” (1995). Quem construiu aquela estátua, obviamente não a considerava inútil ou descartável, o que descarta a hipótese de que ela seja necessariamente um lixo.
Mas mesmo não sendo caracterizada como um lixo, a
representação poluía o ambiente natural. Isso não redime quem a destruiu?
Se o
camarada que fez essa ação, apenas retirasse a peça do lugar, o que ainda assim
seria errado, isso poderia até amenizar a sua culpa. No entanto, o porco (e eu
ainda não estou me referindo ao animalzinho) destruiu e ateou fogo no local
onde estava a escultura de barro que por sua vez é um material que não
prejudica o meio ambiente.
O que podemos fazer pra combater e prevenir essa sujeira física e moral?
O simples
fato de divulgar textos como esse, já contribuem bastante na luta contra a
poluição de lugares especiais como o Pico das Pedras. Entretanto, eu proponho
aos leitores desse blog que residem a cidade de Fátima para que façamos um
mutirão pra retirar a sujeira desse local.
Aos
interessados, peço que se juntem ao grupo de whatsapp disponibilizado através
desse link: https://chat.whatsapp.com/Bu7CkHo8hREDBdPfde7pNG.
Lá, marcaremos uma data para podermos retirar boa parte do lixo que se acumula
no Pico e que corrói a bonita paisagem que já encantou o coração e a mente de
muitos emtelequitoas fatimenses...
Galeria de Imagens
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Notas de Esclarecimento
¹ - Pico das Pedras é apenas um nome de batismo definido por alguns dos frequentadores do local que é de propriedade privada.
Referências bibliográficas
JARDIM, N. S.; WELLS, C. (Org.). Lixo Municipal: Manual de Gerenciamento integrado. São Paulo: IPT: CEMPRE, 1995.
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